
Se a sustentabilidade é a ponte, a regeneração é a direção, o horizonte, o vir-a-ser para o qual nos direcionamos desde já. Esperança ativa, confiança, apoio mútuo, senso de pertencimento, bem comum, colaboração e perspectiva sistêmica movem aquelas pessoas que encontram na regeneração um paradigma existencial e no design regenerativo um modo de intervenção salutogênica em situações complexas. Assim como nos encantamos com o arcoiris depois da tempestade, estabelecemos essa conexão ao sabermos das diversas e significativas ações, que mesmo quando pequenas, integram esse processo que é regenerar-se e seu entorno.
A complexidade do momento que vivemos nos exige perguntas novas para alcançarmos novas respostas e práticas que nos permita redesenhar de modo significativo, sistêmico, resiliente e regenerativo nosso viver.
Estamos falando sobre a integridade e integração de qualidades, habilidades e saberes pessoais e coletivos para viver o ganha-ganha-ganha e o profundo respeito e apoio mutuo que podemos ter quando vivenciamos fluxos livres.
Nós aqui no Brasil temos passado por varias e conturbadas mudanças sociais, políticas, econômicas, ambientais e relacionais que tem impactado decisivamente as décadas vindouras.
Ao mesmo tempo, países como Nova Zelândia, Dinamarca, Escócia, Inglaterra, Espanha e Costa Rica, tem assumido perspectivas e posicionamentos interessantes e decisivos diante das mudanças climáticas evidentes, a soberania alimentar e da água, a estabilização econômica, a saúde e bem-estar de seus cidadãos, pautados em princípios e práticas para Culturas Regenerativas.
Para tanto, nesse contexto, Flavia Vivacqua, em Março de 2017, buscando trazer a pauta da Regeneração para o Brasil passou a articular uma rede de especialista e colaboradores
como o objetivo de compartilhar saberes, visões, referências, práticas e aprendizados sobre o paradigma da Regeneração. Ela fez uma curadoria de 300 importantes lideranças, sobre 4 eixos:
1) Aqueles poucos que já estavam utilizando o conceito de Regeneração.
2) Aqueles que por mais de uma década estavam engajados em Ecologia, Sustentabilidade, Permacultura ou Agrofloresta.
3) Aqueles que detém tecnologias e metodologias sociais colaborativas.
4) Aqueles que praticam Regeneração em seus projetos, mas não utilizam esse conceito, porque sequer o conhecem.
No ano seguinte, 2018, organizou-se uma série de encontros com pessoas que já se despontaval sobre o tema.
Então, em 2019 organizou o Ciclo Design Regenerativo que trouxe ao Brasil em parceria com o Goethe Instituto São Paulo, a referencia mundial no assunto Daniel Christian Wahl e viabilizando junto a Bambual Editora a tradução e lançamento do livro "Design de Culturas Regenerativas" no Brasil.
Entre 2020 e 2021 escreveu e lançou o primeiro livro sobre Educação Regenerativa, também pela Bambual Editora.
A inciativa não parou mais e você está sendo chamado a integrar esse movimento e autodesenvolver-se pela escola da regeneração e tudo o que pode ser aprendido nessa jornada onde intersomos!
Você está muito bem vinda!