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  • Foto do escritorFlavia Vivacqua

Emoções e Mudanças, têm relação?




Tenho pensado muito no impacto social desse ano delicado e forte pelo qual mundialmente passamos com a pandemia.


O ano de 2020 já seria pela OMS - Organização Mundial da Saúde, o ano em que a Saúde Mental como são por exemplo os casos de depressão, burnout, estresse contínuo e pânico, o principal motivo de afastamento no trabalho.


Com os meses em Pandemia, lidar com o afastamento social e o trabalho remoto obrigatório não foi fácil. O impacto salarial que isso significou para muitos quando não a perda de seus trabalhos chegou como a gota final da desestabilização. Sem falar do medo pelas mudanças inesperadas e uma pressão ainda maior por produtividade em meio a essa realidade totalmente nova e complexa que estamos vivenciando. Claro, e as irreparáveis perdas de entes queridos e amigos. Uma onda de sentimentos e emoções intensas, que tirou a todos da zona de conforto.


A OMS em estudos recentes, já aponta o ano de 2021 como aquele onde a Saúde mental-emocional e seus tratamentos ganharão números recordes, podendo chegar a 75% da população passando por algum estresse emocional ou sofrimento mental-emocional.


Uma espécie de furacão emocional de indignação, frustrações, necessidades não atendidas, raiva, vergonha, desconfianças, rupturas, estresses, violências, tristeza... medo... muito medo.!


Já existem pesquisas e organizações olhando para a importância de encontrar maneiras de cuidar e minimizar traumas, gerados em situações limites como o contexto da pandemia, crianças em situação de guerra ou catástrofes ambientais, por exemplo.


Então, precisamos falar de liberdade e parte dela é liberarmos-nos dos padrões emocionais vigentes, que aprendemos e reproduzimos, sobretudo em situações de alta reatividade... desejos encomendados seja em casa, no trabalho ou na rua quando pudermos retomar a elas.


A ‘inteligência emocional’ é estudada há mais de um século, mas, esse termo foi primeiro usado na década de 60. Contudo, foi mesmo com Daniel Goldman em seu livro ‘Inteligência Emocional’ (1995), que tornou-se popular para além da psicologia.


Em suas pesquisas, Daniel Goldman, concluiu que pessoas que assumiram papéis de Liderança tinham alta inteligência emocional e alta habilidade relacional. Ele também defende que a Inteligência Emocional é algo a ser desenvolvido e quanto mais cedo melhor!


Em CNV - Comunicação Não-Violenta (Rosenberg, 2003), também se fala da importância de reconhecer e responsabilizar-se pelas próprias emoções. Bem como, reconhecer as emoções dos outros, desenvolver a habilidade de escuta e empatia e saber melhor relacionar-se


Nos últimos anos tenho lido e assistido tudo que me chegou sobre o assunto. Por um lado, para que eu mesma possa me desenvolver. Por outro, para buscar modos de aperfeiçoar meu trabalho com o Design Regenerativo e a Facilitação Sistêmica dos processos e cursos que desenvolvo , e o cuidado com os grupos de pessoas aos quais estou a serviço. Longa e contínua jornada! Há muito o que dizer, fazer e aprender sobre isso!


Compartilho aqui o “Atlas of Emotion” by Paul Ekman! Uma pesquisa dedicada, lindamente apresentada e ferramenta incrível para nos ajudar a entender melhor as nuances das emoções, para reconhecer seus disparadores e alcançar as suas chaves de mudança pessoal para o bem-estar !



por Flavia Vivacqua



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