A constelação sistêmica não é psicanálise, mas é terapêutica.
A Constelação Sistêmica faz parte de uma abordagem dentro de uma área do conhecimento em si: as terapias sistêmicas, que se desenvolveram paralelamente a psicanálise e algumas outras abordagens da psicologia.
Enquanto na Psicologia a atenção do psicólogo se volta para a psique do indivíduo, na Sistêmica, a base do processo terapêutico está no sistema do qual o individuo faz parte e nas dinâmicas relacionais estabelecidas por ele.
Quando falamos que os pressupostos teóricos são diferentes, isso importa porque o foco de análise do terapeuta também é alterado. Podemos dizer que para lidar com o inconsciente e consciente do individuo, as Constelações Sistêmicas seguem um processo inverso da psicanálise por exemplo, que observa o mental-emocional nessa ordem. Na Sistêmica, o caminho processual é corpo-emoção-mente nessa ordem.
Além do mais, as constelações são classificadas como práticas integrativas breves e complementares. São intervencionais e focadas em uma única colocação (uma situação, relação, tema, questão, trauma ou padrão) que se quer ter um melhor entendimento e avançar em resoluções.
Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e as práticas integrativas e complementares.
Inclusive, caso você esteja em um processo psicológico continuado como a psicanálise por exemplo, ou mesmo a TCC, pode ser uma ótima complementação para seu processo de desenvolvimento e auto cura, passar por uma intervenção constelar. Na minha experiência acompanhando centenas de pessoas, acelera processos e entendimentos.
Em 2018, a Constelação Sistêmica Familiar foi reconhecida como Prática Integrativa e Complementar (PICS), voltada à prevenção de diversas doenças. Sendo que o SUS (Sistema Único de Saúde) oferece, de forma integral e gratuita, esses procedimentos à população.
Leia também sobre: Quais os benefícios de constelar?